quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Moííídos e felizes em Piracicaba



Visitar amigos queridos no “lugar aonde o peixe chega” – pirá (peixe), syk (chegar) e aba (lugar), em tupi – e onde o pintinho faz pir, corococóór, foi o programa do feriado de Finados. O nome da cidade  é uma referência às quedas do Rio Piracicaba, que bloqueiam a piracema.



 Partimos na madrugada do dia 2 e chegamos para almoçar com Viviane, que decolou em Maringá às 6h e pousou em Campinas às 7h15, sr. Mariano, Enzo, Sueli e César, o “pira” mais “cicabano” do lugar. 


A viagem começou bem, sem a chuva prevista pela meteorologia, e terminou melhor ainda na companhia do Viageiro e amigo Zerob, que nos aguardava no quilômetro 290 da Castelo Branco, no trevo Tietê/Cerquilho. Desconfiado de que passaríamos direto por Tietê sem provar o cafezinho da Cris, ele foi ao nosso encontro na estrada.



 A visita ficou mesmo para domingo e ele nos acompanhou até a entrada de Piracicaba. César teve de nos resgatar em um posto de gasolina no centro, pois o GPS pifou no meio da viagem e o Jardim Prezotto ficou inalcançável somente com as dicas dos moradores.

Um tanto de risadas, cerveja e soneca depois, o dia pediu um passeio para conhecer o famoso riiiiiiiio de Piracicaba. No roteiro, o Museu das Águas, o Aquário Municipal e o Engenho Central, construído em 1881 e tombado como patrimônio histórico e cultural. O antigo engenho de cana-de-açúcar é um lindo espaço de lazer, cultura e recreação. 







No Engenho reencontramos mais amigos, Mário e Ana, antigos companheiros em Maringá e companhia mais do que agradável nos petiscos típicos no bar de nome sugestivo, Porto Seguro, na rua do Porto. Mais risadas, mais cerveja, muito peixe e a certeza de que era muito bom estar ali.



Na manhã seguinte, Luiz e César saíram cedo para trocar os pneus da VStrom. Com 13 mil km, os antigos foram substituídos pelo Anakee 2, muito recomendados. A pequena multidão – César, Sueli, Enzo, Viviane, Zerob, Cris, Luiz e eu – passaria o dia na Fazenda Cachoeiras de Furna, em São Pedro, cidadezinha encostada em Pira. Muita gente teve a mesma ideia, mas a pequena fila na rodovia de pista simples não chegou a incomodar. E nem poderia. 












 

No domingo pulamos cedo. O combinado era almoçar com Zerob, Cris e a neta Lavínia no “restaurante verde”, que serve o melhor “parmegiana” da região. A trupe piracicabana nos guiou até a saída da cidade, mas esqueceu de voltar. Só percebemos a mudança de planos depois do jipe rodar cerca de 20 quilômetros na rodovia. 



O comboio chegou à casa do Zerob, que novamente nos encontrou na estrada, para buscar o restante da família do tieteense – Cris, Carolina, Marcelo e Lavínia - e seguir para o almoço em Porto Feliz, distante 32 quilômetros de Tietê. 


Os últimos abraços de despedida foram dados por volta das 13h30 no restaurante A Garapeira. César, Sueli, Viviane e Enzo voaram para Piracicaba buscar as malas da Viviane, que seria deixada em Campinas às 16h. Cris voltou para Tietê com a filha, o genro e a neta e nós iniciamos a volta para casa, acompanhados por Zerob, que fez questão de nos levar até a Castelo Branco. Ele de gorducha e nós de Super Teneré, só pra variar.


Como sabemos que nossos amigos mudam de ideia muito rápido, não nos surpreendemos quando ele acelerou pra valer na Castelo Branco. Chegamos a pensar numa esticada rápida até Maringá, mas foi só até Boituva, a terra do paraquedismo. Dali percorreríamos os 536 quilômetros que nos separavam de casa sozinhos, e Zerob seguiria para um churrasco em Mogi Guaçu com outros Viageiros, não sem antes buscar a Cris em Tietê. Eita animação admirável!


Entramos em casa às 21 horas, moíííííídos, com se diz em Piuracicaba, mas felizes. E muito bem acompanhados até o fim do dia.