domingo, 24 de fevereiro de 2013

Janeiro no Rio em boa companhia e muita capoeira



Foram apenas quatro dias, mas pareceram ‘douze’, como se diz nas terras da Guanabara. Entre 25 de janeiro e 2 de fevereiro, a Cidade Maravilhosa sediou o 7° Mundial de Capoeira Muzenza e nós voamos para lá no dia 31 para acompanhar os últimos dias de campeonato. Para noooosa alegria tivemos a charmosa e espirituosa companhia da amiga Thiara Moscardi, a melhor que pudemos ter.

É bem verdade que eu desfrutei muito mais da disposição e do ânimo da bela do que o Mestre Narizinho, envolvido com as atividades do Mundial desde as primeiras horas do dia. Ele e o Mestre Nelson saíam do hostel cedinho, junto com os outros capoeiristas, e voltavam tarde da noite, moíídos. 

O primeiro passeio na abafada e nublada tarde de quinta-feira foi em Ipanema, para onde seguimos de metrô  a partir do Catete, bairro em que nos hospedamos. O roteiro ideal da turista da turma tinha o Cristo Redentor como destino imperdível, mas as nuvens pesadas que cobriam o céu da cidade desde a semana anterior eram desanimadoras. O plano infalível: correr para o Corcovado na primeira brecha de sol.
 
Sexta amanheceu calorenta e com muitas nuvens. Gastamos boa parte da manhã visitando o Palácio do Catete, imponente construção neoclássica que sediou o poder executivo brasileiro entre 1897 e 1960. A partir da década de 70, o palácio passou a abrigar o Museu da República. 


 
  
 



O início da tarde trouxe sol e mandou parte das nuvens para a Malásia, outra gíria nativa que significa longe, muito longe meixmo. Seguimos para o Cosme Velho de ônibus e garantimos nossos lugares na viagem das 13h20. Lanchamos nas proximidades da estação antes da partida e embarcamos faceiras para a vista mais linda do Rio de Janeiro. Pouco mais de meia hora depois, cadê o Cristo? 

 Nuvens teimosas insistiram em ficar por perto e tamparam completamente a imagem-símbolo da cidade, para nooossa tristeza... a noite terminou na Barra com os queridos primos Bebel e Marcello. Muita risada, muita alegria na casa nova do casal e pizza muito boa na Ilha da Gipoia, com doses extras de emoção.  
 



 No sábado pulamos cedo e esticamos até Grumari, para mim a praia mais bonita da cidade. Muito verde, areia branca e água transparente. Nem parece que estamos no Rio, mas em Búzios ou Cabo Frio. O dia, ensolarado até demais, foi ainda melhor porque encontramos Railson, nosso amigo do Caminho de Santiago. Com ele ainda visitamos a Floresta da Tijuca e vimos o pôr do sol no Arpoador, outro roteiro obrigatório de um turista que se preze. Só não conseguimos aplaudir o espetáculo, pois as nuvens (aquelas) continuavam rodeando. Mas sobrou emoção. 






 




No domingo de sol escolhemos Ipanema para a despedida. Fomos à feira hippie e à praia, cuja água estava tão perfeita que parecia um imã. Thiara e eu custamos a sair do mar, enquanto Railson e Luiz cozinhavam e conversavam na areia. O Rio também não queria que fôssemos embora, tanto que (aquelas) nuvens despejaram uma chuva boa enquanto estávamos a caminho do aeroporto. Mas é só por enquanto. Outros mundiais e outros carnavais nos esperam.



Maringá encerrou a participação no Mundial com três alunos na final. Parabéns à equipe e aos professores. 
Parabéns, Mestre Narizinho.