Foram apenas quatro dias, mas
pareceram ‘douze’, como se diz nas terras da Guanabara. Entre 25 de janeiro e 2
de fevereiro, a Cidade Maravilhosa sediou o 7° Mundial de Capoeira Muzenza e
nós voamos para lá no dia 31 para acompanhar os últimos dias de campeonato. Para
noooosa alegria tivemos a charmosa e espirituosa companhia da amiga Thiara
Moscardi, a melhor que pudemos ter.
É bem verdade que eu desfrutei
muito mais da disposição e do ânimo da bela do que o Mestre Narizinho, envolvido
com as atividades do Mundial desde as primeiras horas do dia. Ele e o Mestre Nelson
saíam do hostel cedinho, junto com os outros capoeiristas, e voltavam tarde da
noite, moíídos.
O primeiro passeio na abafada e nublada
tarde de quinta-feira foi em Ipanema, para onde seguimos de metrô a partir do Catete, bairro em que nos
hospedamos. O roteiro ideal da
turista da turma tinha o Cristo Redentor como destino imperdível, mas as nuvens
pesadas que cobriam o céu da cidade desde a semana anterior eram desanimadoras.
O plano infalível: correr para o Corcovado na primeira brecha de sol.
Sexta amanheceu calorenta e com
muitas nuvens. Gastamos boa parte da manhã visitando o Palácio do Catete, imponente
construção neoclássica que sediou o poder executivo brasileiro entre 1897 e
1960. A partir da década de 70, o palácio passou a abrigar o Museu da República.
No sábado pulamos cedo e esticamos até Grumari, para mim a praia mais bonita da cidade. Muito verde, areia branca e água transparente. Nem parece que estamos no Rio, mas em Búzios ou Cabo Frio. O dia, ensolarado até demais, foi ainda melhor porque encontramos Railson, nosso amigo do Caminho de Santiago. Com ele ainda visitamos a Floresta da Tijuca e vimos o pôr do sol no Arpoador, outro roteiro obrigatório de um turista que se preze. Só não conseguimos aplaudir o espetáculo, pois as nuvens (aquelas) continuavam rodeando. Mas sobrou emoção.
O início da tarde trouxe sol e
mandou parte das nuvens para a Malásia, outra gíria nativa que significa longe, muito longe meixmo. Seguimos para o Cosme Velho de ônibus e
garantimos nossos lugares na viagem das 13h20. Lanchamos nas proximidades da
estação antes da partida e embarcamos faceiras para a vista mais linda do Rio
de Janeiro. Pouco mais de meia hora depois, cadê o Cristo?
Nuvens teimosas insistiram em ficar por perto
e tamparam completamente a imagem-símbolo da cidade, para nooossa tristeza... a
noite terminou na Barra com os queridos primos Bebel e Marcello. Muita risada,
muita alegria na casa nova do casal e pizza muito boa na Ilha da Gipoia, com
doses extras de emoção.
No sábado pulamos cedo e esticamos até Grumari, para mim a praia mais bonita da cidade. Muito verde, areia branca e água transparente. Nem parece que estamos no Rio, mas em Búzios ou Cabo Frio. O dia, ensolarado até demais, foi ainda melhor porque encontramos Railson, nosso amigo do Caminho de Santiago. Com ele ainda visitamos a Floresta da Tijuca e vimos o pôr do sol no Arpoador, outro roteiro obrigatório de um turista que se preze. Só não conseguimos aplaudir o espetáculo, pois as nuvens (aquelas) continuavam rodeando. Mas sobrou emoção.
No domingo de sol escolhemos Ipanema
para a despedida. Fomos à feira hippie e à praia, cuja água estava tão
perfeita que parecia um imã. Thiara e eu custamos a sair do mar, enquanto Railson
e Luiz cozinhavam e conversavam na areia. O Rio também não queria que fôssemos
embora, tanto que (aquelas) nuvens despejaram uma chuva boa enquanto estávamos
a caminho do aeroporto. Mas é só por enquanto. Outros mundiais e outros
carnavais nos esperam.
Maringá encerrou a participação no Mundial com três alunos na final. Parabéns à equipe e aos
professores.
Parabéns, Mestre Narizinho.