Para nós, sair de casa é sempre uma aventura e voltar, uma grande alegria. Por isso vivemos e sentimos cada minuto da viagem, buscando o desconhecido, aproximando o distante, conhecendo o diferente, esvaziando-nos de nós mesmos e preenchendo-nos de tantos outros. Sem a pretensão de servir de guia ou de sugestão de roteiros, Almas Pássaras quer somente mostrar por onde andamos e o que os nossos olhos estão vendo. Voe conosco. Sua companhia é sempre bem-vinda.
sábado, 24 de março de 2012
Férias de 2012
Não nos cansamos de ver as fotos de nossa viagem. Para facilitar resolvemos fazer um pequeno filme.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Gratos pela companhia nesta viagem
Nossa viagem de férias pelo sul da Bahia terminou em 23 de fevereiro, 19 dias depois da partida. No total percorremos 4.700 quilômetros cortando o Paraná, São Paulo, Minas Gerais e a Bahia. Ficamos quatro dias na estrada tanto na ida quanto na volta. Em ambos os trajetos, um dos dias foi eleito para descanso e passeio. Poderíamos ter cumprido a distância em três dias, mas preferimos curtir os lugares e desfrutar da companhia de pessoas queridas.
O combinado era rodar entre 500 a 700 km por dia e sempre enquanto o sol estivesse alto. Embora a autonomia da DL seja de pouco mais de 430 km, parávamos a cada duas horas ou 250 km rodados para descansar, esticar as pernas e reabastecer.
O legal dessas paradas é que sempre tinha um curioso que puxava conversa, elogiava a moto e se interessava por nossa aventura, dando dicas da estrada e desejando boa viagem. Também não faltaram os suspiros saudosos de um desejo nunca realizado, enquanto outros declaravam que o medo era maior do que a vontade de cair na estrada de moto. "Uma dessas é meu sonho de consumo", "admiro mas não tenho coragem" e "sempre quis fazer uma viagem assim" foram algumas frases ouvidas várias vezes.
A viagem foi tranquila do começo ao fim. Nos oito dias de estrada e 11 de estadia em Arraial d'Ajuda não vimos nenhum acidente ou nos encontramos em situação de risco por estar de moto, pelo contrário. Muitos dos veículos nos deram passagem pelo simples fato de nos aproximarmos ou nos cumprimentavam com buzinadas ou sorrisos. A maior parte dos caminhoneiros também nos ajudou sinalizando para ultrapassagens seguras.
Também vimos algumas barbaridades, ainda bem que em menor proporção. Ultrapassagens irresponsáveis, pistas que são verdadeiras ameaças à vida de qualquer um - fujam da BR 381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, a famosa "rodovia da morte" -, motoristas displicentes e egoístas, praças de pedágio com tarifas criminosas e sem pista de cobrança exclusiva para motocicletas são algumas delas, que não chegaram a causar nenhum trauma, rs.
A DL, que pesa 190 quilos, transportou mais 170, somados o meu peso e o da Juliana e os 30 de bagagem. Mantivemos a velocidade média de 120 km/h e a moto andou a maior parte do tempo em sexta marcha, pois tem o torque muito forte. A fama da DL é mais do que justa, é uma máquina e tanto. Segura, estável, confortável e de grande autonomia.
Essa foi a primeira de várias longas viagens que estão na nossa lista e que serão 'viajadas' sempre que tivermos tempo, porque disposição nos sobra. Eu, Juliana, a DL e a Claudinha, nosso GPS, agradecemos a companhia de todos e esperamos encontrá-los brevemente, seja aqui ou nos "postos" da vida.
Até a próxima.
Maringá - Franca - Governador Valadares - Arraial d'Ajuda |
Praia do Espelho |
Arraial d'Ajuda - Governador Valadares - Juiz de Fora - Pirassununga - Maringá |
Distrito São Pedro, BR 376 |
domingo, 4 de março de 2012
Enfim, em casa
Acordamos super dispostos para a derradeira etapa da viagem, os últimos 580 quilômetros. Era possível sentir o cheirinho de casa. Deixamos o "ninho das águias" bem cedo, com o céu bastante encoberto e teimando em não deixar o sol sair com força total. O cenário estava muito parecido com o da manhã de ontem, com exceção do frio: neblina, muitas nuvens e garoa em alguns trechos. A viagem fluiu tranquila, estávamos todos muito bem. Na saída de Bauru ficamos em dúvida se seguíamos por Ourinhos ou Marília e acabamos decidindo pela primeira rota. Pastos sem fim dos dois lados da estrada e a melhor parada de toda a viagem: o Graal Kafé, em Santa Cruz do Rio Pardo.
O posto resgatou a memória ferroviária do município, inclusive com uma réplica da antiga estação da Sorocabana e uma locomotiva a vapor, de 1907, que percorre pequeno trecho para os visitantes. O projeto foi idealizado, a pedido da rede Graal, pelo artista plástico Plínio Rhigon e arquitetos e engenheiros de Santa Cruz do Rio Pardo.
O Kafé também homenageia as fazendas de café que caracterizaram a região e é todo estilizado com objetos dos tempos de glória do "ouro verde". Tem até um museu, que, por sorte, estava aberto desta vez. Ficamos algum tempo ali, viajando nas memórias que, de alguma maneira, também são nossas. Fica a dica para quem passar pela rodovia Castelo Branco, km 316.
Decidimos continuar a viagem com as capas de chuva. Pelos nossos cálculos e vontade, a última parada seria na casa da minha mãe, que nos aguardava para o almoço. Não foi uma decisão sábia. A chuva não caiu - pelo menos não sobre nós, mas nos cercou a viagem toda - e quase cozinhamos de tanto calor. Fomos obrigados a parar no restaurante Strassberg, na Warta, pertinho de Londrina, para guardar a capa e tomar muita água. Pouco mais de uma hora depois, por volta das 15 horas, chegávamos em Maringá, sob um sol escaldante e engarrafamento já na entrada de Sarandi.
Em casa, minha mãe e meu sobrinho Rafael (Tico) esperavam por nós com a mesa posta. Uma maravilhosa recepção de uma viagem inesquecível.
O posto resgatou a memória ferroviária do município, inclusive com uma réplica da antiga estação da Sorocabana e uma locomotiva a vapor, de 1907, que percorre pequeno trecho para os visitantes. O projeto foi idealizado, a pedido da rede Graal, pelo artista plástico Plínio Rhigon e arquitetos e engenheiros de Santa Cruz do Rio Pardo.
O Kafé também homenageia as fazendas de café que caracterizaram a região e é todo estilizado com objetos dos tempos de glória do "ouro verde". Tem até um museu, que, por sorte, estava aberto desta vez. Ficamos algum tempo ali, viajando nas memórias que, de alguma maneira, também são nossas. Fica a dica para quem passar pela rodovia Castelo Branco, km 316.
Decidimos continuar a viagem com as capas de chuva. Pelos nossos cálculos e vontade, a última parada seria na casa da minha mãe, que nos aguardava para o almoço. Não foi uma decisão sábia. A chuva não caiu - pelo menos não sobre nós, mas nos cercou a viagem toda - e quase cozinhamos de tanto calor. Fomos obrigados a parar no restaurante Strassberg, na Warta, pertinho de Londrina, para guardar a capa e tomar muita água. Pouco mais de uma hora depois, por volta das 15 horas, chegávamos em Maringá, sob um sol escaldante e engarrafamento já na entrada de Sarandi.
Em casa, minha mãe e meu sobrinho Rafael (Tico) esperavam por nós com a mesa posta. Uma maravilhosa recepção de uma viagem inesquecível.
E a chuva continuou
A cidade estava acordando quando saímos de Juiz de Fora às 6h30. A manhã estava fria e a estrada, vazia. O roteiro nos mandava seguir pelo sul de Minas, sentido Pouso Alegre e Poços de Caldas, onde cruzaríamos a divisa com São Paulo. A intenção era parar em Pirassununga, 580 quilômetros adiante. A densa neblina do fim da madrugada logo deu lugar a um céu claro e azul, embora coberto de nuvens. Imaginamos que seria assim até o destino final, sem muito calor. Erramos. A chuva caiu com vontade quando deixamos a rodovia Fernão Dias e nos acompanhou em toda a serra que separa Pouso Alegre de Poços de Caldas. Entramos em São Paulo vestidos com a capa de chuva e só tiramos no hotel de Pirassununga, às 15 horas. Em Aguaí, um pouco antes do destino final, paramos para comer algo e abastecer. Foi só descer da moto pra chuva desabar, o que nos obrigou a sentar e esperar a boa vontade de São Pedro em pôr fim ao aguaceiro. Chegamos ao hotel e caímos na cama para um cochilo reparador antes de passear pela cidade.
Pirassununga é conhecida como o "ninho das águias brasileiras" por abrigar a Academia da Força Aérea, o Museu da Aeronáutica e a Esquadrilha da Fumaça. O nome da cidade deriva de uma expressão tupi que significa peixe roncador, por causa da piracema: todos os anos, em dezembro, os peixes sobem o rio Mogi-Guaçu para a desova e, no esforço de nadar contra a correnteza, emitem sons semelhantes ao de um ronco. Com 90 mil habitantes, a cidade tem 189 anos.
Pirassununga é conhecida como o "ninho das águias brasileiras" por abrigar a Academia da Força Aérea, o Museu da Aeronáutica e a Esquadrilha da Fumaça. O nome da cidade deriva de uma expressão tupi que significa peixe roncador, por causa da piracema: todos os anos, em dezembro, os peixes sobem o rio Mogi-Guaçu para a desova e, no esforço de nadar contra a correnteza, emitem sons semelhantes ao de um ronco. Com 90 mil habitantes, a cidade tem 189 anos.
Frio e neblina na madrugada |
Obrigado, obrigado |
A paisagem do sul de Minas fica ainda mais linda com céu azul |
As nuvens parecem estar viajando conosco |
Só faltou o trem |
Um dos últimos registros com sol |
Animador, não? |
Em Aguaí, nós e a chuva |
O "ninho das águias brasileiras" é uma típica cidade de interior |
sexta-feira, 2 de março de 2012
Santos Dumont: mineiro, brasileiro, genial
Optamos por apresentar o local de nascimento de Santos Dumont pela matéria "A casa de Cabangu", publicada na Revista de História da Biblioteca Nacional em abril de 2009. O texto, assinado pela xará Juliana Barreto Farias, está disponível em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/a-casa-de-cabangu.
Você já ouviu falar do Museu de Santos Dumont? Não o de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, mas o que fica na cidade onde ele nasceu, passou os primeiros anos da infância e ainda morou no fim da vida. Quase escondido dos olhos do público, a cerca de 220 quilômetros de Belo Horizonte, a Fazenda Cabangu, no município mineiro de Santos Dumont, guarda um acervo precioso do genial inventor brasileiro.
A família Dumont chegou àquela região da Serra da Mantiqueira em 1872, quando o engenheiro Henrique Dumont foi comandar as obras de construção da estrada de ferro que cortava os vilarejos de João Gomes (atual Santos Dumont) e João Aires. Um ano depois de instalada no lugar conhecido como Cabangu, nasceu Alberto, sexto filho do casal Henrique e Francisca. Mas os Dumont só ficaram ali até 1875. E a casa virou um simples ponto de apoio para os trabalhadores da ferrovia.
Até que, em 1919, Alberto Santos Dumont, já famoso por seus inventos, decidiu retornar à casa natal. Ganhou o imóvel de presente do governo e se tornou um verdadeiro criador de gado. Em meados da década de 1920, teve que deixar Cabangu para tratar da saúde na Europa. Mesmo distante, não escondia o desejo de que o local fosse preservado e doado à nação. Depois de sua morte, em 1932, a população do vilarejo atendeu ao último pedido do filho ilustre. Uma comissão liderada pelo jornalista Oswaldo Castelo Branco se empenhou na transformação da velha residência num museu. Mas o projeto só saiu do papel muito tempo depois. Embora criado pelo governo de Minas em 1956, o parque histórico só foi oficialmente inaugurado em 1973.
À frente da instituição, Castelo Branco recuperou peças antigas e adquiriu outras tantas em vários cantos do país. No interior da casa e ao redor do parque, espalhou réplicas de aviões, o motor original do primeiro balão, cama, escrivaninha, cartola, óculos e mais objetos do aviador. Mas nem tudo ficou no Cabangu. “Como o terreno da fazenda é muito úmido, não havia condições de deixar ali livros de estudo, cartas e fotografias. Essa documentação ficou até 2006 num quarto em nossa casa, onde, durante muito tempo, não tivemos permissão para entrar”, conta Mônica Castelo Branco, filha do jornalista e atual coordenadora do museu.
E seu pai tinha mesmo motivos para não deixar os filhos pequenos brincarem ali. No meio daquele acervo havia registros preciosos, como sete cartelas de papelão com seqüências de 12 a 18 fotografias dos inventos de Santos Dumont, organizadas pelo próprio aviador. “Esses documentos esclarecem detalhes das peças que, mesmo com a ajuda do Museu Paulista e de outras instituições, não tínhamos conseguido resolver”, afirma João Luiz Musa, fotógrafo e professor da USP, que usou essa documentação no livro Alberto Santos Dumont: eu naveguei pelo ar.
Mesmo com tantos atrativos, o lugar – que conta com recursos municipais e suporte do Ministério da Aeronáutica – ainda continua pouco conhecido. Mônica Castelo Branco acredita que a distância (são 16 quilômetros do centro da cidade até lá) e o pouco incentivo ao turismo no município contribuem para isso. “As próprias pessoas daqui quase não conhecem o museu. E nossos administradores ainda não vêem a cidade como um atrativo histórico”. João Musa acha que falta é investimento do governo. “Em qualquer lugar do mundo, alguém como Santos Dumont teria um enorme apoio”.
Você já ouviu falar do Museu de Santos Dumont? Não o de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, mas o que fica na cidade onde ele nasceu, passou os primeiros anos da infância e ainda morou no fim da vida. Quase escondido dos olhos do público, a cerca de 220 quilômetros de Belo Horizonte, a Fazenda Cabangu, no município mineiro de Santos Dumont, guarda um acervo precioso do genial inventor brasileiro.
A família Dumont chegou àquela região da Serra da Mantiqueira em 1872, quando o engenheiro Henrique Dumont foi comandar as obras de construção da estrada de ferro que cortava os vilarejos de João Gomes (atual Santos Dumont) e João Aires. Um ano depois de instalada no lugar conhecido como Cabangu, nasceu Alberto, sexto filho do casal Henrique e Francisca. Mas os Dumont só ficaram ali até 1875. E a casa virou um simples ponto de apoio para os trabalhadores da ferrovia.
Até que, em 1919, Alberto Santos Dumont, já famoso por seus inventos, decidiu retornar à casa natal. Ganhou o imóvel de presente do governo e se tornou um verdadeiro criador de gado. Em meados da década de 1920, teve que deixar Cabangu para tratar da saúde na Europa. Mesmo distante, não escondia o desejo de que o local fosse preservado e doado à nação. Depois de sua morte, em 1932, a população do vilarejo atendeu ao último pedido do filho ilustre. Uma comissão liderada pelo jornalista Oswaldo Castelo Branco se empenhou na transformação da velha residência num museu. Mas o projeto só saiu do papel muito tempo depois. Embora criado pelo governo de Minas em 1956, o parque histórico só foi oficialmente inaugurado em 1973.
À frente da instituição, Castelo Branco recuperou peças antigas e adquiriu outras tantas em vários cantos do país. No interior da casa e ao redor do parque, espalhou réplicas de aviões, o motor original do primeiro balão, cama, escrivaninha, cartola, óculos e mais objetos do aviador. Mas nem tudo ficou no Cabangu. “Como o terreno da fazenda é muito úmido, não havia condições de deixar ali livros de estudo, cartas e fotografias. Essa documentação ficou até 2006 num quarto em nossa casa, onde, durante muito tempo, não tivemos permissão para entrar”, conta Mônica Castelo Branco, filha do jornalista e atual coordenadora do museu.
E seu pai tinha mesmo motivos para não deixar os filhos pequenos brincarem ali. No meio daquele acervo havia registros preciosos, como sete cartelas de papelão com seqüências de 12 a 18 fotografias dos inventos de Santos Dumont, organizadas pelo próprio aviador. “Esses documentos esclarecem detalhes das peças que, mesmo com a ajuda do Museu Paulista e de outras instituições, não tínhamos conseguido resolver”, afirma João Luiz Musa, fotógrafo e professor da USP, que usou essa documentação no livro Alberto Santos Dumont: eu naveguei pelo ar.
Mesmo com tantos atrativos, o lugar – que conta com recursos municipais e suporte do Ministério da Aeronáutica – ainda continua pouco conhecido. Mônica Castelo Branco acredita que a distância (são 16 quilômetros do centro da cidade até lá) e o pouco incentivo ao turismo no município contribuem para isso. “As próprias pessoas daqui quase não conhecem o museu. E nossos administradores ainda não vêem a cidade como um atrativo histórico”. João Musa acha que falta é investimento do governo. “Em qualquer lugar do mundo, alguém como Santos Dumont teria um enorme apoio”.
Estação Cabangu da Estrada de Ferro Central do Brasil; este trecho liga os municípios de Santos Dumont e Barbacena |
Na pressa de visitar o museu esquecemos de assinar o livro de visitas |
À direita, sobre o balcão, uma maquete da "Encantada", a casa do inventor em Petrópolis |
Aqui, fotografias da fazenda, um marcador de gado e reproduções de cartas enviadas ao empregado João, que cuidava de tudo na ausência de Dumont |
Santos Dumont mandou fazer um lago com chafariz em frente à casa; em uma das cartas enviadas ao empregado, ele desenha a obra com detalhes |
Mais cartas, mais ordens para o João |
Santos=Dumont assinava assim, com o sinal de igual entre os sobrenomes brasileiro e francês, para igualar as duas origens |
Vista lateral da casa |
Um antigo avião da FAB "recepciona" os visitantes dos pavilhões, onde há mais fotografias e documentos sobre a obra de Santos Dumont |
quinta-feira, 1 de março de 2012
Matando a saudade
Ardência nos olhos e coriza alérgica me lembram que estou em Juiz de Fora, cidade natal de minha mãe. É assim desde a infância. Nunca descobri a causa dessa irritação que persiste, mesmo depois que eu operei a adenóide no século passado, mas desconfio da umidade. Cercada por montanhas, a metrópole tem um friozinho bom mesmo no verão.
Fugi do mal-estar visitando uma grande amiga em Santos Dumont, a 56 quilômetros de JF, ainda que espirrando um tanto e com um agasalho a tiracolo. Foi diferente andar de moto sem as botas e a roupa de proteção completa.
Fizemos amizade com a Rosângela no Caminho de Santiago de Compostela. Acompanhada de Regina e Biá, também sandumonenses, ela formava o trio batizado de "trigêmeas mineiras". Tivemos a alegria de dividir alguns dias de peregrinação com as três e nos afeiçoamos muito à Rosângela, com quem temos mantido contato desde a volta da Espanha.
Fomos recebidos na pequena cidade, assim chamada em homenagem a Santos Dumont, que nasceu na Fazenda Cabangu, pertencente ao município, pela nossa amiga querida, o marido Tadeu e Eveline, uma das filhas do casal. Depois do almoço mineiríssimo - arroz, feijão, carne moída, angu, couve refogada e um torresmo pra lá de delicioso acompanhados daquela pimentinha, fomos conhecer a casa de nascença do genial inventor brasileiro. Minha mãe garante que nós já estivemos lá, mas eu não tenho lembrança dessa visita. De qualquer forma, o lugar é tão bacana que merece ser visitado muitas vezes e também um post exclusivo.
Fugi do mal-estar visitando uma grande amiga em Santos Dumont, a 56 quilômetros de JF, ainda que espirrando um tanto e com um agasalho a tiracolo. Foi diferente andar de moto sem as botas e a roupa de proteção completa.
Fizemos amizade com a Rosângela no Caminho de Santiago de Compostela. Acompanhada de Regina e Biá, também sandumonenses, ela formava o trio batizado de "trigêmeas mineiras". Tivemos a alegria de dividir alguns dias de peregrinação com as três e nos afeiçoamos muito à Rosângela, com quem temos mantido contato desde a volta da Espanha.
Fomos recebidos na pequena cidade, assim chamada em homenagem a Santos Dumont, que nasceu na Fazenda Cabangu, pertencente ao município, pela nossa amiga querida, o marido Tadeu e Eveline, uma das filhas do casal. Depois do almoço mineiríssimo - arroz, feijão, carne moída, angu, couve refogada e um torresmo pra lá de delicioso acompanhados daquela pimentinha, fomos conhecer a casa de nascença do genial inventor brasileiro. Minha mãe garante que nós já estivemos lá, mas eu não tenho lembrança dessa visita. De qualquer forma, o lugar é tão bacana que merece ser visitado muitas vezes e também um post exclusivo.
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