O posto resgatou a memória ferroviária do município, inclusive com uma réplica da antiga estação da Sorocabana e uma locomotiva a vapor, de 1907, que percorre pequeno trecho para os visitantes. O projeto foi idealizado, a pedido da rede Graal, pelo artista plástico Plínio Rhigon e arquitetos e engenheiros de Santa Cruz do Rio Pardo.
O Kafé também homenageia as fazendas de café que caracterizaram a região e é todo estilizado com objetos dos tempos de glória do "ouro verde". Tem até um museu, que, por sorte, estava aberto desta vez. Ficamos algum tempo ali, viajando nas memórias que, de alguma maneira, também são nossas. Fica a dica para quem passar pela rodovia Castelo Branco, km 316.
Decidimos continuar a viagem com as capas de chuva. Pelos nossos cálculos e vontade, a última parada seria na casa da minha mãe, que nos aguardava para o almoço. Não foi uma decisão sábia. A chuva não caiu - pelo menos não sobre nós, mas nos cercou a viagem toda - e quase cozinhamos de tanto calor. Fomos obrigados a parar no restaurante Strassberg, na Warta, pertinho de Londrina, para guardar a capa e tomar muita água. Pouco mais de uma hora depois, por volta das 15 horas, chegávamos em Maringá, sob um sol escaldante e engarrafamento já na entrada de Sarandi.
Em casa, minha mãe e meu sobrinho Rafael (Tico) esperavam por nós com a mesa posta. Uma maravilhosa recepção de uma viagem inesquecível.
Carro reluzente, moto, trem, torrador e moedor de café, vitrola, entardecer (ou amanhecer?)Museu do Café! Êta Brasil que vale a pena conhecer. Abraços, Luiz e Ju.
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