No
dia 11 de setembro, o Estado do Amazonas nos recebeu com chuva, que começou a
cair na saída de Jacareacanga e nos acompanhou por 262 km. Embora molhada, a estrada estava boa, sem
atoleiros, mas escorregadia.
Passamos
novo perrengue para conseguir hospedagem, pois haverá um
rodeio
no final de semana e todos os hotéis já estão lotados.
Sempre sonhei em fazer a transamazônica, e agora com seu relato, resolvi tirar dos arquivos o projeto e torna-lo realidade.Escuto muitos comentários dizendo que o pior trecho seria entre Itaituba e Humaitá, percurso que aparentemente vcs passaram sem grandes dificuldades,Abraço
ResponderExcluirOlá Osvaldo,
ExcluirTer feito a Transamazônica foi um grande privilégio. Conhecer esse pedaço tão esquecido do nosso país e de pessoas honestas, trabalhadoras que sonham há mais de 40 anos com o progresso levado pelo prometido asfalto dessa rodovia.
O maior problema da BR 230-Transamazônica são as distâncias entre as cidade para o reabastecimento de combustível. Dependendo da época em que for o problema é tão temida chuva.
Com chuva esquece tudo que vou escrever abaixo e põe 100% a mais de dificuldade em tudo que fizer.
Recomendo sempre viajar com gasolina reserva. O Combustível por lá é de baixa qualidade.
Recomendo fazer na época da seca. De preferência de março a setembro.
- A estrada de Itaituba-PA para Jacareacanga-PA, são 400 km e é parte da Transamazônica onde começam a diminuir o fluxo de carros na rodovia. Existe um único posto de abastecimento de gasolina com garrafa pet(R$ 4,00 o litro) mais conhecido como KM 180-um posto de garimpo, onde além de reabastecer a moto você pode almoçar. Passará pelo Parque Nacional da Amazônia. A estrada é muito boa.
- De Jacareacanga-PA para Apuí-AM, são 276 km e também a estrada é boa. Atravessará a balsa sobre o rio Sucunduri que divide PA e AM onde poderá reabastecer a moto num vilarejo.
- de Apuí para Humaita-AM, são 400 km e foi a melhor estrada que pegamos em toda a Transamazônica. Passará por uma cidade após rodar 220 km. São 2 balsas para chegar em Humaitá.
Nesse trecho passará pela reserva indígena Tenharin e deverá pagar um pedágio de R$ 10,00 por moto. O maior problema nesse pedaço de estrada é essa reserva onde está havendo conflitos entre a população e os índios pela morte das 3 pessoas que aconteceu em Dezembro de 2013. Somente essa semana é que encontraram os corpos. O clima está tenso nessa região.
Recomendo, já que pensa em fazer a Br230, dar uma esticada de Humaitá para Lábrea-AM, onde fica o final da tão famosa Rodovia.
Independente onde começar ou terminar sua viagem pela Br230, será uma viagem maravilhosa para os aventureiros e amantes do Off Road.
Se precisar de mais informações ou dicas, entre em contato.
Boa viagem !!!
Luiz