quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Finalmente a partida em direção à Transamazônica



Depois de alguns meses de preparação finalmente chegou a data da partida.

Sairemos sábado, dia 31, às 5h30, para encontrar nosso amigo Palmiro em São José do Rio Preto e de lá seguiremos até a primeira etapa da viagem.

Temos um roteiro definido, mas não temos certeza e nem o compromisso exato de cumprir as datas estipuladas para as etapas.
 
Em toda longa viagem, e principalmente nesta, imprevistos podem acontecer e nos atrasar. Tirar algumas fotos a mais, olhar uma bela paisagem, esperar a sucuri ou a onça atravessar a estrada e por aí vai...rsrsrs

Para os amigos que desejarem pegar carona conosco, utilizaremos um rastreador que mostrará nossa localização nas etapas diárias.

Nosso roteiro: http://goo.gl/u7JdGA

 

Um forte abraço.

Luiz

sábado, 24 de agosto de 2013

Transamazônica, aí vamos nós!



Todo grande desafio começa com o sonho de realizá-lo. Esse foi o início da minha viagem por uma estrada na região que sempre despertou meu interesse e curiosidade: a Transamazônica - BR 230.

Projetada e executada em plena ditadura militar, no governo de Emílio Garrastazu Médici, entre 1969 e 1974, a Rodovia Transamazônica nasceu para levar "homens sem terra à terra sem homens". O delírio da integração nacional ultrapassaria as fronteiras nativas e chegaria ao Equador passando pelo Peru, mas dos 8 mil quilômetros pavimentados inicialmente previstos, a terceira maior rodovia do Brasil possui 4.233, que ligam Cabedelo, na Paraíba, a Lábrea, no Amazonas. Mais da metade sem asfalto.


Minha história com a rodovia dos sonhos infantis terá início em Marabá, no Pará, e seguirá até Humaitá, cerca de 200 km antes de Lábrea, o ponto final da Transamazônica.

Serão mais de 2 mil km por estradas de terra, anualmente intransitáveis durante o inverno para quem se habilita a percorrê-los de carro, ônibus ou caminhões. Para estes, além da selva e dos lugares de pouco movimento de carros, os grandes atoleiros e as enchentes dos rios que impedem o trânsito são obstáculos comuns a serem vencidos.

Para mim, não haveria graça alguma sair de casa de avião e chegar até a Transamazônica, ou cruzá-la de carro. Como grande apaixonado por viagens de moto resolvi  percorrer sua extensão sobre duas rodas. Mas a viagem deixaria de ser completa se a moto fosse despachada para Marabá e eu dali me aventurasse pelas "terras do chão de água."


Com os pés em terra firme, eu sabia que essa viagem teria uma data e um local para começar e acabar, de preferência no período de seca na região e pilotando a partir do portão da minha casa. E assim será.


Vou acompanhado de meu irmão, Nenê, e do amigo Palmiro, de Salto (SP). Sempre soube que uma aventura dessa deveria ser feita em conjunto. E assim será.








A preparação da viagem e a grande vontade em percorrer a BR 230 de moto, uma das maiores rodovias do Brasil, para além de um sonho, transformou-se em um grande desafio.


Partiremos rumo à Transamazônica em 31 de agosto, exatos 39 anos e um dia depois de inaugurada pelo general Médici, e voltaremos para casa no final de setembro, depois de 8,6 mil quilômetros rodados. Assim seja!











Viaje conosco pelo Brasil amazônico nas postagens do Almas Pássaras. 
E anime-se, porque a viagem será longa.