domingo, 15 de setembro de 2013

Alter do Chão, o paraíso na Terra



Logo de manhã cruzamos com uma comitiva tocando uma boiada de 1,6 mil cabeças. Não resistimos às fotos. Atravessamos a balsa no rio Xingu e avistamos as obras da Usina de Belo Monte, cuja barragem está ficando muito grande. Almoçamos um delicioso peixe, conversamos com um amigo caminhoneiro de Cianorte, pertinho de Maringá, que nos contou algumas histórias e partimos para Alter do Chão.








Quando faltavam 90 km para chegar a Santarém paramos para despertar um pouco. O sol estava pelando e o sono era inevitável. Um motociclista parou para conversar conosco e nos indicou dois atalhos para chegar na charmosa vila de pescadores banhada pelo rio Tapajós, que nos economizaria 
30 km. Eu saí na frente e parei num posto de combustível para me informar e tive a impressão de ver Palmiro e Nenê passarem direto.


Mais à frente, numa das entradas, parei para perguntar dos dois, mas ninguém os havia visto. Presumi que eles entraram um pouco antes e segui sozinho os 38 km que faltavam para chegar, na certeza de que, se desse algo errado e eles estivessem perdidos, poderiam rumar para Santarém e depois para Alter. Cheguei na pousada e tentei telefonar para o Palmiro e o Nenê, mas a TIM é muito ruim por aqui. Péssima, na verdade. Mais ou menos uma hora depois eles chegaram, moídos, mas sãos e salvos.
A corrente da moto do Nenê saiu novamente e eles pararam para consertar. E eu achando que eles estavam à frente. 




Amanhã veremos o problema da corrente, pois regulamos duas vezes e ela soltou no mesmo dia. Temos outra corrente original da Lander, vamos analisar se vale a pena trocar ou simplesmente ajustar a que está em uso. O jogo de relação foi trocado antes da nossa partida. Realmente não sabemos o que está havendo, mas vamos resolver. Talvez o problema no botão da partida tenha sido ocasionado por excesso de óleo. Revisamos as motos no mesmo lugar antes da viagem e o mecânico deve ser caprichado na lubrificação.

Hoje vamos fazer um passeio de barco para conhecer um pedacinho deste paraíso desconhecido da maioria dos brasileiros e um privilégio para nós. Teremos dois dias para relaxar e descansar um pouco.
Domingo ou segunda, tenho que ver com os parceiros, partiremos para a segunda parte dessa viagem pela BR 230, e que considero a mais difícil. 

Sairemos do Pará e entraremos no Amazonas, em plena floresta. As distâncias entre as cidades aumentam e o movimento de carros é muito pequeno. Mas tudo dará certo, como vem até agora, sem maiores preocupações.

Vamos que vamos. 









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