domingo, 4 de março de 2012

E a chuva continuou

A cidade estava acordando quando saímos de Juiz de Fora às 6h30. A manhã estava fria e a estrada, vazia. O roteiro nos mandava seguir pelo sul de Minas, sentido Pouso Alegre e Poços de Caldas, onde cruzaríamos a divisa com São Paulo. A intenção era parar em Pirassununga, 580 quilômetros adiante. A densa neblina do fim da madrugada logo deu lugar a um céu claro e azul, embora coberto de nuvens. Imaginamos que seria assim até o destino final, sem muito calor. Erramos. A chuva caiu com vontade quando deixamos a rodovia Fernão Dias e nos acompanhou em toda a serra que separa Pouso Alegre de Poços de Caldas. Entramos em São Paulo vestidos com a capa de chuva e só tiramos no hotel de Pirassununga, às 15 horas. Em Aguaí, um pouco antes do destino final, paramos para comer algo e abastecer. Foi só descer da moto pra chuva desabar, o que nos obrigou a sentar e esperar a boa vontade de São Pedro em pôr fim ao aguaceiro. Chegamos ao hotel e caímos na cama para um cochilo reparador antes de passear pela cidade.  
Pirassununga é conhecida como o "ninho das águias brasileiras" por abrigar a Academia da Força Aérea, o Museu da Aeronáutica e a Esquadrilha da Fumaça. O nome da cidade deriva de uma expressão tupi que significa peixe roncador, por causa da piracema: todos os anos, em dezembro, os peixes sobem o rio Mogi-Guaçu para a desova e, no esforço de nadar contra a correnteza, emitem sons semelhantes ao de um ronco. Com 90 mil habitantes, a cidade tem 189 anos.



Frio e neblina na madrugada
Obrigado, obrigado



A paisagem do sul de Minas fica ainda mais linda com céu azul 

As nuvens parecem estar viajando conosco

Só faltou o trem
Um dos últimos registros com sol
Animador, não?

Em Aguaí, nós e a chuva

O "ninho das águias brasileiras" é uma típica cidade de interior

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