Das 6h às 18h

Depois de um café da manhã carinhoso e desejos de boa viagem deixamos Franca às 5h55. Obrigado Marquinho, Maisa, Thaís e Maria Flor pela acolhida. A madrugada estava muito agradável, fresca e ainda escura. O sol, majestoso, nos encontrou pouco mais de uma hora depois, sinalizando um bom dia de viagem. Contávamos com isso, pois foram muitas as recomendações de cautela e atenção para cruzar a BR 381, que liga Belo Horizonte à Governador Valadares passando pelo Vale do Aço. Esse deveria ser o dia mais difícil, com buracos e intenso tráfego de caminhões. Antes, porém, curtimos as belezas da região que margeia a represa de Furnas com tranquilidade. Foi impossível não parar para admirar a beleza e tirar algumas fotos. Na descida da serra, a primeira parada, em Piumhi, para comer o famoso pão de queijo tão bem falado pelo Marquinho. Luiz foi mais guloso e provou o biscoito de polvilho frito. Bom também, além de muito barato. Reabastecemos e seguimos em frente, parando novamente em Azurita, na região metropolitana de Belo Horizonte. Esticamos as pernas e rumamos ao leão do dia. As curvas e tudo aquilo que falaram sobre o perigo da estrada logo começaram. Muitos carros, caminhões, desníveis e alguns buracos foram nossos companheiros das 10h30 até a hora em que guardamos a moto na garagem da casa do sr. Pedro, Isaura e Ló, em Governador Valadares. Toda em pista simples, a rodovia federal é uma vergonha nacional. Não bastassem os perigos próprios das condições da estrada, tivemos de enfrentar verdadeiros kamikazes brincando de motoristas, com manobras irresponsáveis e perigosas. Um dia cheio e longo: 786 quilômetros rodados em 12 horas. Até a Claudinha cansou, mas essa história contamos no próximo post. Agora vamos para casa almoçar e tentar retribuir a gentileza mineiríssima e muito especial dos nossos queridos anfitriões, com quem passaremos esta segunda-feira. Amanhã seguimos para Arraial, distante daqui apenas 630 km.